terça-feira, 11 de outubro de 2011

conhecer os outros

São dois filmes - a meu ver  - admiráveis. Estórias que ressuscitam a História da Antiguidade dos Homens: a Pérsia das Mil e Uma Noites, os Fenícios das viagens por mar e do comércio de novidades, a Mesopotâmia, berço da humanidade.
Estórias de uma evolução que a maior parte de nós ignora, Líbano, Irão, e esses todos diferentes seres que somos nós , todos afinal,  tão iguais...
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O 1.º vi-o ontem em DVD, chama-se Caramel, é de uma realizadora libanesa. - sinopse aqui

Título Original: Caramel
Género: Drama
Estreia: 2008-03-06
Actores: Ismaïl Antar, Sihame Haddad, Yasmine Elmasri
Realização: Nadine Labaki
Classificação: 12
Duração: 95 min
Ano: 2007 / França

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O segundo é um filme animado de 2007, Persepolis
Sinopse
O filme conta a história de uma menina que cresce no Irão durante a Revolução Islâmica. É através dos olhos da precoce e extrovertida Marjane, de 9 anos, que vemos a esperança de um povo ser destruída quando os fundamentalistas tomam o poder, forçando as mulheres a usar o véu e mandando para a prisão milhares de pessoas. Inteligente e destemida, Marjane consegue fintar os "guardas sociais" e descobre o punk, os Abba e os Iron Maiden. Mas, quando o seu tio é cruelmente executado e as bombas começam a cair sobre Teerão durante a guerra Irão/ Iraque, o medo diário que invade o quotidiano do Irão torna-se palpável.
À medida que vai crescendo, a ousadia de Marjane torna-se uma constante fonte de preocupação para os seus pais que temem pela sua segurança. Assim, aos 14 anos, tomam a difícil decisão de a enviar para uma escola na Áustria. Vulnerável e sozinha numa terra estranha, tem que enfrentar as típicas contrariedades dos adolescentes. Além do mais, Marjane é confundida com o fundamentalismo religioso e o extremismo, exactamente as coisas de que fugiu no seu país. Com o tempo, acaba por ser aceite e até conhece o amor, mas com o fim do liceu começa a sentir-se sozinha e cheia de saudades de casa. Apesar de isso significar ter que pôr o véu e viver numa sociedade tirânica, Marjane decide regressar ao Irão para estar mais perto da sua família. Após um difícil período de ajustamento, entra para uma escola de artes e casa-se, embora continue a levantar a sua voz contra a hipocrisia a que assiste. Aos 24 anos, percebe que, apesar de ser profundamente iraniana, não pode continuar a viver no Irão. É então que toma a dilacerante decisão de trocar a sua terra natal pela França, cheia de optimismo em relação ao futuro, moldada indelevelmente pelo seu passado.

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